terça-feira, 17 de março de 2009

Num sonho de H.P. Lovecraft


Era deprimente olhar a cara dela enquanto observava a televisão
Estava com a cabeça sabe-se lá onde
Corria os olhos sobre as imagens
E, visivelmente, não dava atenção a qualquer detalhe, cor, objeto ou som
Estava inerte em uma dimensão só sua, criada pela sua própria imaginação
Não escutava a qualquer chamado
A qualquer cutucão
Esbarrão ou grito de socorro
Só estava, sabe-se lá onde

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No Tears

Tristeza No peito dos outros Não chora