terça-feira, 13 de setembro de 2011

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Ideias indisponíveis no momento

Status: Em horário de almoço. Bom, não é isso. É Offline mesmo. Ou seria Invisível. Sei lá. Nem sei do que se trata. Só sei que estou Off disso ou dessa ou daquilo ou de dequelo ou de diquolo... tá estranho. tá miúdo. tá louco. tá Off.

O negócio é rezar, orar, implorar, se ajoelhar... mas se ajoelhar pra quem? O cara se pergunta. E orar pra quem? O cara se preocupa. Enfim, tá tudo Off.

O negócio é torcer, vibrar, comemorar... mas se animar com o quê? O cara se pergunta. Tá estranho, né?!

Então, o negócio é beijar, transar, namorar... mas amar pra quê? O cara se pergunta. Pois é, está tudo estranho. tá Off. tá Invisível.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Coisas do futebol

Realmente tem fatos que deixam a gente com a sensação de quem nem tudo está perdido. No último sábado, assistindo a final da Liga dos Campeões entre Barcelona e Manchester United aconteceu algo que, sinceramente, me emocionou muito.

O Barcelona estava ganhando o jogo por 3x1 e, no final da partida, o técnico Pep Guardiola colocou em campo o então capitão do time, o cabeludo com cara de roqueiro, Puyol, para, evidentemente, levantar a taça de campeão. É preciso fazer um adendo aqui, pois o Puyol só estava na reserva devido ao retorno do lateral esquerdo Abidal, que há um mês e meio havia operado de um câncer no fígado. Veja abaixo o dia em que Abidal retornou ao time, na semifinal contra o Real Madrid, e a comemoração da torcida e, principalmente, dos jogadores pelo seu retorno.

Mas, voltando à partida do último sábado, o Puyol entrou em campo e logo pegou a braçadeira de capitão. Este fato já estava sendo muito honroso, pois o técnico fez questão de reverenciar o Puyol, mesmo não tendo jogado a final, oferecendo a ele a oportunidade de levantar a taça e comemorar o título com os companheiros.

No entanto, algo surpreendeu a todos no momento em que os jogadores se encaminhavam para receber as medalhas e a taça. Como de costume, o capitão é sempre o último da fila e, neste caso, seria o Puyol. Mas, quando as câmeras flagraram os últimos da fila, o Puyol estava em penúltimo e não em último. E, agora, adivinha quem era o último da fila, o eleito pelo Puyol e pelo time a levantar a taça? Nada mais nada menos que Eric Abidal, o homem que surpreendeu a todos voltando a jogar apenas 40 dias depois de uma cirurgia de câncer - os médicos diziam que ele retornaria a campo somente em 2012.

Pela sua coragem e determinação, Abidal se tornou o símbolo da conquista da Liga dos Campeões e teve a honra, que poucos têm, de levantar a mais cobiçada taça de campeão da Europa. E, é nessas horas que a gente pensa: nem tudo está perdido.


Exemplo brasileiro

Já aqui no Brasil, dias desses eu li que o ex-jogador do São Paulo e da Seleção Brasileiro, Muller, estava morando de favor na casa do também ex-jogador do São Paulo, o lateral direito Pavão. Veja a matéria sobre essa história: Muller em dificuldades está morando de favor.

E, pra terminar o meu sábado de surpresas no futebol, à noite fui assistir ao compacto de São Paulo e Figueirense e me surpreendi quando me dei conta que o comentarista da partida era o próprio Muller. Pois é, nem tudo está perdido parte dois. O futebol também nos dá bons exemplos de vida.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

15 dias ou mais

Já que fui acometido por uma lesão de natureza leve-grave (ou seria grave?) na coluna vertebral, fui receitado pelo meu ortopedista, especialista em coluna, a ficar 15 dias de atestado médico e, 15 dias de repouso total. Remédios para tirar a dor, travesseiros, edredons, cama e uma linda namorada para me avisar dos horários dos remédios, me fazer almoço, jantar, café da tarde e me mimar.
O bom é que dá pra fazer uns stencils depois com o raio-x.*

E é nessas horas ruins que somos encharcados de demonstrações de carinho dos familiares, amigos e colegas de trabalho. Uma simples ligação e/ou mensagem via mídias sociais, já aumentam em porcentos a minha recuperação.

Para tentar se livrar do tédio e não pular da janela do terceiro andar (se é que eu conseguiria, com tantas dores nas costas), aumentei o pacote da SKY, separei alguns livros para ler e ando mixiricando em tudo o que é coisa na internet. Enfim, acabei viciando em um programa da Discovery Channel chamado “Pesca Mortal”; já assisti uns 15 jogos de futebol nestes quatro primeiros dias – Paraná x Portuguesa, Palmeiras x Botafogo, Argentina x Paraguai, Santos x Cerro Porteño, Peñarol x Velez Sarsfield, e muitos outros. Ah, também já assisti um par de filmes, entre eles o Ilusionista, com Edward Norton.

E, agora que recebi orientação médica para ficar um pouco sentado (com travesseiros às costas), estou devorando o livro “Sexus” (o primeiro da trilogia que tem na sequencia “Plexus” e “Nexus”) de um dos meus escritores favoritos, bohêmio-ninfomaníaco-pobrecoitado-inteligente-e-bonvivant, Henry Miller. “Era estranho que eu fosse pobre, pois me comportava como um rico”, ou “Se uma mulher é capaz de inspirar amor a um homem, ela será capaz de inspirar amor a outros”. Gênio. Recomendo.

Henry Miller, nem a primeira, nem a última citação deste blog. Sou fã!

Bom, ficar em casa, sem poder sair é algo meio alucinante, pois o cérebro não para de trabalhar um segundo e vai de zero a cem a todo instante. Tipo a alucinação de um louco. Estar só é amedrontador; estar numa cama sem poder sair, é amedrontador. No fim das contas, a sorte é que não estou só.


* Vale a pena conhecer Banksy, um dos maiores artistas de rua da nossa geração.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Jota de Jamiroquai

E por ser um fã assumido de Deftones e Metallica. E por odiar Ed Motta, Paulo Coelho e Jamiroquai, sou sempre muito criticado, principalmente pelo Jamiroquai. 
Mas, pra falar a verdade, tenho tido um pouco mais de paciência com ele, pois minha namorada adora o tal do Jay Kay e, pra não rolar treta, acabo escutando no carro com ela. Uma ou duas músicas até rola, mas depois começa a me dar nos nervos, tipo escutar metal melódico, uma música tá bom, e chega. Mas, é inegável o talento do músico e colecionador de carros e, no fim das contas, o chato sou eu. Sei disso.
Gosto é um negócio estranho. Minha mãe dizia: "O que é do gosto, regala a vida"; já o meu amigo Felipinho dizia: "Gosto é que nem braço, tem gente que não tem". Maldade pura, mas há vários modos de discutir o tema. O importante, mesmo, é ter opinião e saber, ao longo da vida, o que é bom ou ruim. E, no fim das contas, tem que experimentar pra saber a pura verdade. Tipo eu que tive que perder tempo na vida lendo dois livros de Paulo Coelho pra poder ter uma opinião formada sobre o Mago. 
Cedo ou tarde, você vai ter que se posicionar, bater no peito e ir contra todos, só para defender a sua opinião. Ou, para não rolar estresse, você pode até escutar uma ou duas músicas de Jamiroquai, mesmo a contragosto. O livre-arbítrio é sempre uma boa pedida.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Berinjela

E falando em cruz, estou buscando candidatos para ajudar a carregar a minha. Sou forte, mas às vezes quase caio de joelhos. Ser um homem santo, como eu, não é fácil. Bom mesmo é ter a sorte de São Judas Tadeu, o padroeiro das causas impossíveis. Milagroso, como um curandeiro. Companheiro, como um Barudi. Ah, e se falando em companheiro, a jornada da minha vida se encaminha para um tal "bloco do eu sozinho", mas muito bem acompanhado. Um apartamento para um, com cama para dois. Persianas na janela do quarto e abajur na cabeceira da cama. Espelho grande para tamanha beleza e paredes de berinjela para alegrar o ambiente. Seja bem-vindo, diz o tapete na porta principal.

No Tears

Tristeza No peito dos outros Não chora