segunda-feira, 30 de março de 2009

Um homem só

Era quase um hábito cultivar a ignorância
Não a dele. A alheia.
Julgava triste assistir os incautos de terceiros
Conjugava, em primeira pessoa, ser um homem justo, esmerado, passional
Contudo, a terceira via conjugável o feria os tímpanos e sujavam a sua indelicadeza
Relevava e até desculpava
Mas no ponto alto da conveniência a intolerância o perseguia
Era culto demais
Esse era o problema

2 comentários:

Garon Piceli disse...

A intolerância acompanhando o lado culto de certas pessoas irrita mais que indelicadeza alheia.

Fabiane Colling disse...

No mais, será a impagável inteligência, ou apenas a intolerância, dita por garon.

Acredito mais no egoísmo =)

ps: Faltam palavras nesse blog.. Volte!

No Tears

Tristeza No peito dos outros Não chora